domingo, 15 de novembro de 2009
Paulo Maurício G. Silva
A Esperada
Antes que chegue enfim, a mulher esperada,
flores eu cantarei desfiando em cada canto,
a vagarosa luz de um crepúsculo santo
ainda na cortina alta, lisa, parada...
Colocarei na branca sala iluminada
um arranjo floral de lírios e amaranto,
a lua a pendurar o transparente manto
na porta silenciosa, antiga, entrecerrada.
E na hora escura, quando brilharem as tiaras
de um abajur azul de finas sedas claras
e claras fímbrias a pestanejarem luz
porei também, na minha alcova desolada,
um púlpito com uma página sagrada,
e duas rimas acesas numa mesma cruz...
© Paulo Maurício G. Silva
Teresópolis (RJ) – Brasil
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Mystical Rose
Suavidad
Um Beijo de Estrelas
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2 comentários:
Paulo Maurício,
Que belo poema!
Sua sensibilidade me emocionou.
Marise sempre faz as escolhas certas.
Aplausos e carinhos
Sanzinha
Paulo Maurício,
Meu Deus, que coisa maravilhosa seu poema, parei, li, senti aquí dentro da alma a sua espera pela mulher amada e tive inveja de você porque eu queria ter uma alma assim...
Abraços apertados...
Rita
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