
Soneto IX
Não me conheces?
Eu traço diagonais entre os humanos,
Causando tropeções em suas vidas.
No anfiteatro, há cem milhões de anos,
Vê-se a reprise em cenas repetidas.
Tenho uma alcova em peito de tiranos,
Que tornam esperanças combalidas,
E mesmo quando fecham-se os panos,
A minha casta é toda de atrevidas.
Eu bruxuleio à luz do candelabro,
Enfeito as ceias que servem aos vermes,
Supostos homens, meros paquidermes...
Onde a vaidade faz o descalabro!
Eu não mereço mais que a tua ira...
Não me conheces? Sou a vil mentira!
© Tere Penhabe
Santos (SP) - Brasil
28/03/2007
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2 comentários:
Mariseeeeeeeeeeeeeeeeeeee que emoção menina! Participar do seu Scenarium, sabendo com que dedicação e delicadeza você o conduz, é uma hora iniqualável, brigaduuuuuuuuuuuuuuuuu feliz demais aqui, abraço GG, grande e grato rs TerePenhabe
Terê menina querida, poeta amiga, que tanto admiro,
Ler você é maravilhoso. Quanta competência!
Escrever sobre a Mentira assim, só mesmo uma verdadeira poeta.
Marise menina que amo, que bela escolha, minha amiga!
Parabéns meninas queridas.
Aplaudindo muito aqui o Scenarium, que hoje enriqueceu ainda mais com esse poema de Terê.
Beijos carinhosos
Sanzinha
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