domingo, 18 de outubro de 2009
Cândido
A garota da esplanada
Sentou-se frente a mim, numa esplanada.
E num gesto lascivo, lento e lindo,
As pernas, pouco a pouco, foi abrindo
Até ver-se a calcinha avermelhada.
Estava distraída, relaxada,
Uma madeixa o rosto lhe cobrindo,
Era a expressão mais pura do divino
Por minha inconsciência profanada.
Meu pensamento é um depravado
Por um gesto bonito, descuidado,
Perdeu-se em rubras quebras de juízo,
Só porque aquela imagem de beleza,
Sentada ali em frente à sua mesa,
Era toda a visão do Paraíso.
04/03/2008
© Cândido
Amadora – Portugal
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Um comentário:
Parabéns Cândido, por estar aqui também nesse espaço. Obrigada pelo belo poema que só mesmo poetas de verdade são capazes de compor, sensualidade na dose certa com encanto e beleza.
Adorei!
Com carinhos
Sanzinha
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