O Vestido
Não era de organza,
nem de seda pura,
tampouco de voile.
Não tinha trama elegante
nem bordado atraente.
Era azul clarinho do céu e,
mais que tudo, era meu!
Quando o vestia criava asas,
pisava em nuvens,
desfilava sonhos,
sonhava passarelas,
olhares, cochichos
e outros bichos.
Exibia o andar,
gostava de estar.
Mal sabia a menina,
que a fantasia,
quem vestia era eu.
© odeteronchibaltazar
Florianópolis (SC) - Brasil
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