domingo, 6 de dezembro de 2009

Ligia Tomarchio



Cordilheira

Cordilheira
cadeia de rancores
trinca
escolhe o caminho.
Descoberto o vento

retrai tédios
parte-se
e parte.
Caminha

apesar do sangue a escorrer
chora copiosa
esquecida.
Cala

nega
quão doloroso retorno
-Será a guerra?
O deserto a encobre

ausente de oásis
dunas se formam
ondulando as esfinges.
O Oráculo da Morte

sentencia:
- Cordilheira em transe
esperas a eternidade?

Ligi@Tomarchio®

São Paulo (SP) – Brasil

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Um comentário:

Rivkah disse...

Dizer que o poema da Ligiamiga é belo, é redundância pois é um poema da Lígia Tomarchio!
Seus versos, suas pausas, seus segredos escondidos qual oásis no deserto que só quem conhece pode encontrar, parabéns mais uma vez amei!
Parabéns doce Marise por mais esta publicação.
Beijo meu às duas, Rivkah