Jóia Maior!...
Começo por supor, nos ares, o desenho
De um verso magistral procurando agasalho.
Cabe a mim (sou poeta) encontrar um atalho
Para vê-lo nascer nos recursos que tenho.
Com as rimas gentis nas estrofes, me empenho
Em ser original, (Poucas vezes eu falho),
Já nem ouso explicar se é prazer ou trabalho
Exibir ao leitor as farturas do engenho.
O esmeril dá-lhe o brilho e lhe poda as arestas...
Assim é que se faz um soneto bonito,
Para ser declamado em saraus ou em festas.
Ninguém pode dizer o valor de uma jóia,
Se polida não foi pela mão do perito.
É na lapidação que a beleza se apóia.
© Miguel Russowsky
Joaçaba (SC) - Brasil
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Miguel Russowsky
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Um comentário:
Beleza, competência e sensibilidade reunidas nesse poema de Miguel Russowsky.
Muito lindo, parabéns Poeta!
Com carinho
Sanzinha
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