Seja bem-vindo a mais um palco do Cenário de Sentimentos
(www.mariseribeiro.com).
Este espaço é um abraço à sensibilidade, independente da forma como é apresentada: um poema, uma canção, um pensamento, uma pintura, uma charge... O que alimenta a minha emoção torna-se arte e toda arte é especial, é incomum, é rara.
Se você não é comum, você é Scenarium!
Conheço esse olhar parado, sereno como quem aguardou setembro e ele não chegou.. Sei que vieram as estações do tempo, mas nada do que fizeram, lhe trouxe alento ou amenizou.
Enfrentei tempestades, amarguei fortes ventos, mas nada doerá mais que ter a vontade de ser setembro e não sou..
Saí de casa sem sair... Não me vesti com esmero; não pintei os lábios; não levei bolsa, documentos, dinheiro...
Fui-me,... em uma ou duas piscadas, levada pelos sentimentos que embaralham palavras...
Conversei-me, desconversei-me, e, como sempre, não me entendi... Ai, que merecia uns tapas!...
(Se do lado de fora alguém passasse e me visse em meio a tamanha pendenga me acreditaria uma louca a falar com janelas e portas...)
Voltei... e, finalmente, resolvi sair, - vestindo o melhor vestido, usando o batom mais vermelho, calçando sapatos bonitos, de saltos altos infinitos...
Nem bolsa, nem documentos, nem dinheiro. Mãos... nuas; coração sobrecarregado, sem piscar, alcancei a rua.
Na esquina dei de cara com a sina de quem sai de casa levando apenas sonhos e palavras...
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